sexta-feira, 27 de março de 2015

O Tempo é passageiro

Conserve a vontade de viver, não se chega a parte alguma sem ela.




Mariza - O Tempo Não Para

Eu sei, que a vida tem pressa
que tudo aconteça,
sem que a gente peça,
Eu sei,
Eu sei, que o tempo não para,
tempo é coisa rara
e a gente só repara,
quando ele já passou

Não sei, se andei depressa demais
Mas sei que algum sorriso eu perdi
Vou pedir ao tempo,
que me dê mais tempo
para olhar para ti
De agora em diante,
não serei distante
Eu vou estar aqui

Cantei,
cantei a Saudade da minha cidade
e até com vaidade, cantei
Andei, pelo Mundo fora
e não via a hora
de voltar para ti

Não sei, se andei depressa demais
Mas sei que algum sorriso eu perdi
Vou pedir ao tempo,
que me dê mais tempo
para olhar para ti
De agora em diante,
não serei distante
Eu vou estar aqui

sexta-feira, 20 de março de 2015

Deve-se

Deve-se procurar o melhor da vida em tudo o que se faz.




SLIMMY- "UM ANJO COMO TU"

Cruzamos o olhar num momento
Tão difícil de explicar
Perdi-me na razão
Não posso entender
Não quero entender senão

Falta-me o ar
Suspiros de emoção
Prendem-me o respirar

Um anjo como tu
Estende as tuas asas sobre o meu corpo nu
Um anjo como tu
Conta-me a verdade sobre esse teu mundo azul
Um anjo como tu, tuuuuuuuuuuuu
Anjo como tu (como tu, como tu, com tu)

Longe de pensar
Que era pura dor em forma de Paixão
Ardi sem te queimar
Não posso entender
Não quero entender senão
Posso acordar
E é contigo que eu para sempre quero estar

Um anjo como tu
Estende as tuas asas sobre o meu corpo Nu
Um anjo como tu
Conta-me a verdade sobre esse teu mundo azul
Um anjo como tu a todos atrai mas só a mim seduz
Um anjo como tu, uuuuuu (como tu, como tu, como tu)
Um anjo como tu
Faz sentido à vida
É dar-me luz
Um anjo como
Dá sentido à vida
Dá-me luz
Um anjo como tu
Dá sentido à vida
Dá-me luz
Um anjo como tu, uh uh uhhhh

Um anjo como tu
Estende as tuas asas sobre o meu corpo Nu
Um anjo como tu
Conta-me a verdade sobre esse teu mundo azul
Um anjo como a todos atrai mas só a mim seduz
Um anjo como tu, uuuuuu (como tu, como tu, como tu)
Um anjo como tu
Um anjo como tu, como tu
Ahhh, ah ah

segunda-feira, 16 de março de 2015

Despertar Consciências

Por todas as mulheres vítimas de violência doméstica…É preciso alertar e despertar consciências  



Cansada
Letra e música Rodrigo Guedes de Carvalho

Estou cansada – ainda agora chorei tanto
Outra noite – o terror andou à solta
Vai e volta e promete que não volta
Vai e volta e promete que não volta
Estou cansada – chorei tanto outra vez
Outra vez a pensar que hoje talvez
Haja paz – que o terror só vai não volta
Que a tua mão não se fecha contra mim
Estou cansada – não há fim nesta demência
Ou ciência que preveja que me mates
E quem bate depois chora e promete
Que não mais a mão se levanta fechada
Estou cansada – acho que não quero nada
Que não seja uma noite descansada
Sem ter medo ou chorar na almofada
Sem pensar no amor como uma espada
Tão cansada de remar contra a maré
O amor não é andar a pé na noite escura
Sempre segura que a tortura me espera
Insegura tão desfeita humilhada
Tão cansada de não dar luta à matança
À dança negra que me dizes que é amor
Que não concebes a tua vida sem mim
E que isto assim é normal numa paixão
E eu cansada nem sequer digo que não
Já não consigo que uma palavra te trave
Não tenho nada que não seja só pavor
Talvez o amor me espere noutra estrada
Mas tão cansada não consigo procurá-la
Já tão sem força de tentar não ser escrava
Já sei que hoje fico suspensa outra vez
Outra vez a pensar que hoje talvez…

quarta-feira, 11 de março de 2015

Vem À Nascente

Ria de Alvor/Algarve

É assim que a vida deve de ser, quando um desanima, o outro agarra-se às próprias tripas e faz delas coração.
José Saramago




Pedro Abrunhosa - Voámos Em Contramão
Leva-me ao fim da montanha
Dá-me do vinho da vida
Estende o céu, faz a cama
Onde me escondo da ferida
E agora?
Somos mais fortes que o chão
Mostra-me a foz do teu rio
Vem à nascente do meu
Afasta a dor e o perigo
Porque a distância do eu
E agora?
Voámos em contramão
E há de haver outro lugar
E palavras para dizer
Quando a terra abraça o mar
É como um filho a nascer
E há-de haver outra maneira
De contar a quem não sabe
Se me dás a vida inteira
Porque só vivi metade
Leva-me de volta a casa
E abre as portas do jardim
Deita-me na tua cama
E diz que sim, diz que sim
Segue por este caminho
Apanha luas de prata
Um beijo é o nosso destino
Beijo que fere e não mata
E agora?
Somos mais corpo
Do que dantes
Não temos frio do fogo
Trazes por dentro o verão
Vejo-me em ti e descubro
Somos luz, sombras não
E agora?
Voámos em contramão
E há de haver outro lugar
E palavras para dizer
Quando a terra abraça o mar
É como um filho a nascer
E há-de haver outra maneira
De contar a quem não sabe
Se me dás a vida inteira
Porque só vivi metade
Leva-me de volta a casa
Abre as portas do jardim
Deita-me na tua cama
E diz que sim, diz que sim
Leva-me de volta a casa
E abre as portas do jardim
Deita-me na tua cama
E diz que sim, diz que sim
Leva-me de volta a casa
Abre as portas do jardim
Deita-me na tua cama
E diz que sim, diz que sim
Leva-me de volta a casa
E abre as portas do jardim
Deita-me na tua cama
E diz que sim, diz que sim

sexta-feira, 6 de março de 2015

Nada acontece

A vida tem uma maneira difícil de ensinar as coisas, nada acontece duas vezes da mesma forma.




Xutos & Pontapés- À Minha Maneira

A qualquer dia
A qualquer hora
Vou estoirar 
P'ra sempre 
Mas entretanto 
Enquanto tu duras 
Tu pões-me 
Tão quente

Já sei que hei-de arder na tua fogueira 
Mas será sempre sempre à minha maneira 
E as forças que me empurram 
E os murros que me esmurram 
Só me farão lutar 
À minha maneira
À minha maneira.

Por esta estrada 
Por este caminho à noite 
De sempre 
De queda em queda 
De passo a passo 
Andando 
P'ra frente

Já sei que hei-de arder na tua fogueira 
Mas será sempre sempre à minha maneira 
E as forças que me empurram 
E os murros que me esmurram 
Só me farão lutar 
À minha maneira.

segunda-feira, 2 de março de 2015

Cicatrizes

Pessoas não deixam marcas; deixam cicatrizes eterna
                                         Catiaho Alcantara-Do Livro Contextos Inesperados/Parceria & Poesia 


Ronda dos Quatro Caminhos - Sol Baixinho

Sol baixinho, sol baixinho,
Sol baixinho também queima;
Eu hei-de amar, sol baixinho,
Só para seguir uma teima.

Cravo branco, não me prendas,
Que eu não tenho quem me solte;
Não sejas tu, cravo branco,
Causante da minha morte!

O meu pai é tocador,
Minha mãe é cantadeira:
Eu sou filho deles ambos,
Canto da mesma maneira.

Eu gosto muito de estar
Onde estão as raparigas:
Uma canta, outra baila
E a outra ouve as cantigas.