segunda-feira, 29 de maio de 2017

O tempo foge



Visite - http://otoquecoracao.blogspot.pt/ - Fernanda Maria


A.M.A. - AMA


Nascemos um dia, voamos soltos por magia
Dizemos um ao outro que tudo tem, um dia para começar
E quando o tempo foge, eu tento agarrar o céu com as mãos
Para não chorar ao dizer adeus, num beijo que cala, o silêncio
A mão que puderes amar, não deixes nada por fazer
A mão que puderes amar, tudo pode acontecer

Fugimos das sombras, traçamos caminhos tão incertos
Mas sempre com a força e de mãos dadas
Escrevemos uma história assim

E quando o tempo foge, eu tento agarrar o céu com as mãos
Para não chorar ao dizer adeus, num beijo que cala, o silêncio
A mão que puderes amar, não deixes nada por fazer
A mão que puderes amar, tudo pode acontecer
A mão que puderes amar, não deixes nada por fazer

A mão que puderes amar, não deixes nada por fazer
A mão que puderes amar, tudo pode acontecer

domingo, 21 de maio de 2017

Seguir


Sempre ficam algumas coisas para dizer.



Visite - olhares em tons de maresia Poesia em Imagens  de Piedade Araújo Sol


Iris - O Caminho, Como Eu Quiser

Hoje foste tu mais uma vez
Que levaste a tua em frente
Amanhã não poderás voltar atrás
Foram tantas as horas de prazer
Que eu vivi contigo ao lado
E tudo aquilo que fizemos já nada te diz

Quiseste procurar, outro pra pôr no meu lugar
Mas vais-te arrepender, de me fazer sofrer outra vez

Vou seguir o caminho
Vou ser como eu quiser
Construir o meu mundo
Onde eu quero viver

Hoje sinto que tudo acabou
Sinto tudo tão errado
Amanhã, é pra mudar, lutar e vencer
Ninguém me fará voltara atrás
Ninguém me fará mudar
Ninguém me obriga a fazer o que eu não quiser

Quiseste procurar, outro pra pôr no meu lugar
Mas vais-te arrepender, de me fazer sofrer outra vez

Vou seguir o caminho
Vou ser como eu quiser
Construir o meu mundo
Onde eu quero viver

Quiseste procurar, outro pra pôr no meu lugar
Mas vais-te arrepender, de me fazer sofrer outra vez

Vou seguir o caminho
Vou ser como eu quiser
Construir o meu mundo
Onde eu quero viver

domingo, 14 de maio de 2017

Vento


Por muito forte que seja o vento, não se deve perder o equilíbrio.





Visite - http://portate-mal.blogspot.com/ - Odete Ferreira


Dialeto - Diogo Piçarra

Eu não percebo
Sempre que pedes eu sou-te sincero
Não tenho medo
Mas nunca esqueço que não conheço
Alguém como tu que me ame sem preço
Ou que tenha o apreço
Porque mereço não pelo sucesso

Porque tudo que nos vem
Vai, vai, vai, cai, cai e outra bye bye bye
Bye bye bye
E quem queremos mais
Vai, vai, sai, sai e outra bye bye bye
Bye bye bye

Sei que não quero
Fugir como sempre que o amor nos pede
Desculpa-me mesmo se nunca tento ser tão perfeito
Às vezes sou mais do que aquilo que pedes
Mas não tenhas medo, és tudo que eu quero
É o meu dialeto

Porque tudo que nos vem
Vai, vai, vai, cai, cai e outra bye bye bye
Bye bye bye
E quem queremos mais
Vai, vai, sai, sai e outra bye bye bye
Bye bye bye

Mesmo que não precise eu sei
Que tu estarás aqui
Mesmo que não exista
Eu sei que falas só para mim
Bye bye bye

Porque tudo que nos vem
Vai, vai, vai, cai, cai e outra bye bye bye
Bye bye bye
E quem queremos mais
Vai, vai, sai, sai e outra bye bye bye
Bye bye bye

domingo, 7 de maio de 2017

Regresso


Três regras: sonhar, acreditar, realizar.


Visite - Ortografia do olhar - Graça Pires




Os Quatro e Meia - Já Estou De Regresso, Amor

Sigo pela estrada, de surpresa,
De regresso a ti.
Vivo nessa cave de tristeza,
Desde que parti.

Tantas horas, tantos dias sem te encontrar.
Já percebo, no horizonte, o teu olhar

Já estou de regresso, amor!
Vim com o vento, estou quase a chegar.

Já estou de regresso, amor!
Vim de longe a correr p'ra te abraçar!

Sigo em frente, que o caminho
é a tua voz que o faz.
Sussurrada, quente, no carinho
Que o vento me traz.

Já estou de regresso, amor!
Já estou de regresso, amor!
Vim com o vento, estou quase a chegar.
Abre a janela, amor!
Vê-me, ao longe, a correr p'ra te abraçar!

segunda-feira, 1 de maio de 2017

Enquanto não há amanhã


O que nos falta hoje, transbordará amanhã!







Visite - http://amulhereapoesia.blogspot.com/ - de Elvira de Carvalho

OS CAMINHOS DO DESTINO - PARTE XIII

Pedro Abrunhosa  - Ilumina-me



Gosto de ti como quem gosta do sábado,
Gosto de ti como quem abraça o fogo,
Gosto de ti como quem vence o espaço,
Como quem abre o regaço,
Como quem salta o vazio,
Um barco aporta no rio,
Um homem morre no esforço,
Sete colinas no dorso
E uma cidade p'ra mim.

Gosto de ti como quem mata o degredo,
Gosto de ti como quem finta o futuro,
Gosto de ti como quem diz não ter medo,
Como quem mente em segredo,
Como quem baila na estrada,
Vestido feito de nada,
As mãos fartas do corpo,
Um beijo louco no porto
E uma cidade p'ra ti.

Enquanto não há amanhã,
Ilumina-me, Ilumina-me.
Enquanto não há amanhã,
Ilumina-me, Ilumina-me.

Gosto de ti como uma estrela no dia,
Gosto de ti quando uma nuvem começa,
Gosto de ti quando o teu corpo pedia,
Quando nas mãos me ardia,
Como silêncio na guerra,
Beijos de luz e de terra,
E num passado imperfeito,
Um fogo farto no peito
E um mundo longe de nós.

Enquanto não há amanhã,
Ilumina-me, Ilumina-me.
Enquanto não há amanhã,
Ilumina-me, Ilumina-me.