domingo, 27 de novembro de 2016

Celina Escuta (não me deslargues)





TAIS QUAIS - Olha a Noiva se Vai Linda (não me deslargues)

Celina já te casaste
Já o laço te apanhou
Deus queira que sempre digas
Se bem estava,
Se bem estava melhor estou

Olha a noiva se vai linda
No dia do seu noivado

Também eu queria ser,
Também eu queria ser casado
Ser casado e Ter juízo
Acho que é bonito estado
Ser casado e ter juízo
Acho que é bonito estão

Também eu queria ser,
Também eu queria,
Também queria ser casado

À luz daquela candeia
Foi feito o meu casamento
Ó candeia não t`apagues
Hás-de ser, hás-de ser um juramento

Tua boca é uma rosa
Os teus dentes as folhinhas
E essas duas faces mimosas
São duas são duas lembranças minhas

Também eu queria ser,
Também eu queria ser casado
Ser casado e Ter juízo
Acho que é bonito estado

Também eu queria ser,
Também eu queria,
Também queria ser casado

Também eu queria ser,
Também eu queria,
Também queria ser casado

Também eu queria ser,
Também eu queria,
Também queria ser casado

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Se um dia não voltar

Quando faltam as palavras, ficam pensamentos em excesso


Ninguém é Dono do Mar-Sebastião Antunes & Quadrilha

Se eu um dia não voltar
Desenha o meu nome no chão
Pede um desejo às ondas do mar
E guarda na tua mão
Sempre que a noite vier, quando não houver luar
Dá o desejo a uma onda qualquer e pede-lhe para eu voltar

Trago o destino das águas
No aguardar dos rochedos
Dizem que o tempo á que apaga as mágoas
Quem será que apaga os medos?

O mar não e de ninguém
Ninguém e dono do mar
Nem aqueles que la sabem navegar
O mar não e de ninguém
Ninguém e dono do mar
Nem aqueles que la sabem navegar

E se depois eu vier
Foi porque o mar te escutou
Deixa os sorrisos correrem pela praia
Que o temporal acabou
E havemos nós de fazer
Se a sorte está decidida
As mãos que nos têm presos a morte
São de quem nos prende à vida

Trago um coral de ansiedades
Por te querer saber deitada
Maior que a dor que vem nas tempestades
Ter de esperar pela chegada

O mar não e de ninguém
Ninguém e dono do mar
Nem aqueles que la sabem navegar
O mar não e de ninguém
Ninguém e dono do mar
Nem aqueles que la sabem navegar

Vou embalado pelo vento
Ando sem hora marcada
Na barca anda um lamento
Que nem eu sei de onde vem
Andam rezas pela praia
A aguardar pela chegada
Faz-se o destino cinzento
Sempre que a barca não vem
De ninguém... de ninguém...

O mar não e de ninguém
Ninguém e dono do mar
Nem aqueles que la sabem navegar
O mar não e de ninguém
Ninguém e dono do mar
Nem aqueles que la sabem navegar
O mar não e de ninguém
Ninguém e dono do mar
Nem aqueles que la sabem navegar

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Respostas engasgadas

Tudo na vida tem um antes e um depois


Samuel Úria - Ei lo

Tinhas palavras pra calar o mar
E até citavas quem basicamente
Esteve a citar as coisas que vinhas trazer.

Mas o que é que usaste para te defenderes?
Palavras não, nem uma!

E que lição nos dás
Por não responderes?

Eu já lá estava pra te negar,
Mas porque negaste tu próprio a missão
De te defenderes? Eu sei bem que eras capaz.

No vai ou racha foste a rachar
Corpo quebrado... e mudo.

Mas como imitar
Alguém que se calou?

E que lição nos dás
Por não responderes?

Ei-lo, verbo antigo, a suster a voz
Pra que o copo não passasse por nós.
Eis o rei dos réus, o agitador
E que lição nos dá mesmo sem falar.

Eras convite, também expulsão;
Tinhas o dedo pra pôr na ferida:
Nalguns pra sarar e noutros pra fazer doer

“Ei-lo, o homem”, “De onde é que vens?”
“Posso soltar-te” só que não.

E que extensão nos dás
Por não responderes!

E que lição nos dás
Por não responderes!

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Em frente

Caminhamos para a frente sem deixar de olhar para trás.




Os Quatro e Meia - Já Estou De Regresso, Amor

Sigo pela estrada, de surpresa,
De regresso a ti.
Vivo nessa cave de tristeza,
Desde que parti.

Tantas horas, tantos dias sem te encontrar.
Já percebo, no horizonte, o teu olhar!
Já estou de regresso, amor!
Vim com o vento, estou quase a chegar.

Já estou de regresso, amor!
Vim de longe a correr p'ra te abraçar!

Sigo em frente, que o caminho
é a tua voz que o faz.
Sussurrada, quente, no carinho
que o vento me traz.

Já estou de regresso, amor!
Já estou de regresso, amor!
Vim com o vento, estou quase a chegar.
Abre a janela, amor!
Vê-me, ao longe, a correr p'ra te abraçar!