Em tempos sós, é quando pedaços de amor batem à porta
Em tempos sós, é quando a palavra liberdade parece prisão
Em tempos sós, o relógio avança sem ponteiros de segundos
Em tempos sós, o meu sorriso fraqueja
Em tempos a sós, descobrem-se sorrisos e expressões únicas
Em tempos a sós, a liberdade serve de escudo e de lança
Em tempos a sós, parece que a história ainda agora começou
Em tempos a sós, como criança ansioso por te ver
'Olá' dizes tu sem pedir permissão ao meu coração para entrar
E a minha mão quer tatuar no teu corpo, que me seduz,
A luz que me pedes ao ouvido para apagar
Em tempos, nós, olhámos um para o outro à espreita da janela
Em tempos, nós, sonhámos um com o outro sem Freud perceber
Em tempos, nós, contámos o sonho às orelhas alheias
Em tempos, nós, pensámos na situação
Em tempos após, acreditei que a liberdade tinha teu nome
Em tempos após, juraste que o meu nome era prisão
Em tempos após, fechaste a janela que nunca quiseste abrir
Em tempos após, como criança ansioso por te ver
‘Olá! ‘, dizes tu sem pedir permissão ao meu coração para entrar
E a minha mão quer tatuar no teu corpo, que me seduz,
A luz que me pedes ao ouvido para apagar
Em tempos houve momentos em que acreditei que os ventos da tua raça se podiam misturar com o meu ser.
Mas a luz que apaguei fez a chuva limpar a minha tatuagem no teu corpo sem luz