terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Escolhas

A vida é uma série de escolhas e uma combinação de momentos 


Ai rapaz-Deolinda

Aí rapaz!
Se tu soubesses bem
como é que eu fico
quando vou ao bailarico
e te miro a dançar
ó-ai, à marcial...

Já tentei dançar assim também
a esse ritmo, cada passo com sentido
e eu nem gosto de marchar.
Ó-ai, mas quem me viu?!

Ai, rapaz, mas eu queria
uma valsa a três passos,
dar-te a mão e ver a vida,
agarrada a teus braços, ai...
Fui-me pôr
Sentada mesmo à frente
e ali esperei...
A tantos eu neguei
o prazer da minha dança
ó-ai, que era só tua...

Mas o bar também chamou por ti,
num entretanto, a banda ia tocando
e quando tu de lá voltaste
ó-ai, a valsa acamou!

Ai, rapaz, mas eu queria
ir na roda e ser teu par!
Dar-te a mão, ir na folia
E não mais a te largar, ó-ai...

Foi então
Que a roda se fez,
ao largo, larga
tanta gente, muita farra
e nós ali na multidão
ó-ai, com outro par!

Fui passando
par a par, nem sei
quantos ao certo
e tu cada vez mais perto
e quando só faltava um
ó-ai, veio o leilão!

Ai, rapaz, o que eu queria
era um baile bem mandado
que nos guiasse à sacristia
e voltássemos casados, aí...

E do palco
surgiu uma voz
e a concertina:
"Roda manel, vira maria
e quem não vira perde a roda!"
Ó-ai, e eu virei!
Mas a voz,
puxada à concertina,
mais pedia
e acelerava a melodia
os pés trocavam-se no chão
Ó-ai, e assim foi...

Ai, rapaz, e foi o baile,
sem alma nem coração
mal cantado e mal mandado
que me atirou ao chão, ó ai...

E foste tu a dar-me a mão...

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Redor



Será que vale a pena olhar só para frente e esquecer tudo que está ao nosso redor?



És tu...(PER7UME)

És tu
Em pormenor
Olho em redor
do teu corpo nu
Fica por dizer
que paira no ar
e andar devagar
mais leve que o ser

és tu
sempre a sorrir
dos meus sonhos elixir
que me leva aonde quer que vás
de ti vou atrás
vou te seguir

És tu
O meu acordar
paro a fitar
o teu corpo nu
Não queres saber
Se te sou sincero
que por ti espero
e querer é poder

E és tu
sempre a sorrir
dos meus sonhos elixir
que me leva aonde quero que vás
de ti vou atrás
vou te seguir
vou por onde vais
sigo o trilho furtivo
tens entre os demais
uma razão para se estar vivo

És tu
sempre a sorrir
dos meus sonhos, elixir
que me leva onde quer que vás
de ti vou atrás
vou te seguir
e és tu
sempre a sorrir
dos meus sonhos, elixir
que me leva onde quer que vás
de ti vou atrás
vou te seguir

domingo, 18 de janeiro de 2015

Nunca Digas Adeus


“Diga qualquer coisa, só não diga Adeus!”


  

GNR - Nunca Mais Digas Adeus
Tanto mar tanto deserto
mau passado futuro incerto
não me digas que não

tanto falar em surdina
contigo e só triste sina
só não me digas que não

vou partir vou voltar
reconquistar o prazer
não me digas adeus

vou viver outra vez
renascer vou gritar
nunca digas adeus

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Não Desistir

Não se deve desistir só porque é difícil. 



Voltar - Rodrigo Leão

Manhã Cinzenta
Faz me chorar
A chuva lembra
O teu olhar
As folhas mortas
Caem no chão
A dor aperta
O coração
Quanto eu não daria
Para poder voltar atrás
Volta pra meu peito
Daqui não saias mais

Perdi me AMOR
Pra te encontrar
Na solidão
Do teu olhar
No teu olhar
Se perde o meu
Também o mar
Se perde no céu
Quanto eu não daria
Para poder voltar atrás
Volta pro meu peito
Daqui não saias mais

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Ingratidão

“A Ingratidão revela falta de carácter.” 


Maria Dilar- Não sei porquê

Por ti Chorei, sofri e até fui louca
Fui louca só por ti, porque te amei
Não sei se é por ti que estou perdida
No amor, num grande amor da minha vida

Não! Não suporto mais
A tua ingratidão
Deus me fez esquecer
Esta minha paixão

E nem tolero
Quem me condena
Longe de ti
Chorando cumpro
A minha pena

Se tu me abandonaste não sei porquê
Nem eu nem tu sabe a razão
E assim andamos nós dois sem saber
A causa da nossa separação

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Distância


É uma simples palavra para uns, enorme saudade para outros. 


Sem Perguntar - João Pedro Pais

Sem perguntar, sei de notícias tuas,
Leio em sinais esquecidos por aqui.
Esta distância é um nada que magoa,
Eu não consigo existir sem ti.

Se a tua voz pertence a outra pessoa,
O teu silêncio não lhe pode pertencer.
A paisagem é uma palavra à toa
Que não te disse. Nunca quiseste saber.

Onde estás, que não te vejo
Andas longe no teu vagar,
Procuro apenas no meu desejo,
Apenas em mim te sei encontrar.

Esse adeus continua até hoje
A despedida teve um nome qualquer
Devagar, o tempo foge,
Foge contigo e sou eu que o estou a perder.

Tenho tantos sonhos guardados,
Tenho tantas lembranças de ti,
Recomeço os planos adiados
E começo a imaginar-te aqui.