Há dor que mata a pessoa
Sem dó nem piedade.
Porém não há dor que doa
Como a dor de uma saudade.
Patativa do Assaré
António Caixeiro - Cantiga do tempo novo
Deixei de olhar para quem fui
Do passado estou ausente
Às vezes mais vale a pena
Rir de tudo o que faz pena
Na alma triste da gente
Vou lançar mãos à aventura
Correr noutra direcção
Quanto mais nos lamentamos
Ainda mais presos ficamos
E nos dói o coração
Do passado estou ausente
Às vezes mais vale a pena
Rir de tudo o que faz pena
Na alma triste da gente
Vou lançar mãos à aventura
Correr noutra direcção
Quanto mais nos lamentamos
Ainda mais presos ficamos
E nos dói o coração
A nossa vida é um mar
Com muitas marés e vagas
Não temos nada a perder
O melhor mesmo é viver
Combatendo as nossas mágoas
Tenho o mundo à minha espera
Há ilhas por descobrir
E há uma vontade nova
Um vento que se renova:
Novo amor que vai surgir