quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

A ilusão confunde



Ana Bacalhau - Leve Como Uma Pena

E olha ao longe a praia
O bote aguentou
Bom vento sopra forte
Que é pra lá que eu vou

Formosa e segura
Venha quem vier
Finalmente livre
Sem nada a temer

Uns dizem que não posso
Outros que não sou capaz
Se aprovam ou reprovam
A mim tanto faz

Passou a tempestade
O momento chegou
É hora
De mostrar quem eu sou

Até podem rogar-me pragas
Ou lançar-me às feras
Insistirem em encaixar
Onde eu não couber
Já não vou ficar mais pequena
Podem atar meu mundo à perna
Para me ver aos tombos
E apoiar-se nos meus ombros
Que eu sinto-me leve
Leve como uma pena

O medo atrapalha
A ilusão confunde
A obra boquiabre
Aboca meio mundo

E se o que eu for, for feito
E o que eu fizer for meu
Pode não ser perfeito
Mas há de ser eu

Caíram rios de chuva
O vento uivou lá fora
A pouco e pouco o temporal
Foi acalmando agora
Já só falta uma nuvem
Para o sol brilhar
É hora de por isto a andar

Até podem rogar-me pragas
Ou lançar-me às feras
Insistirem em encaixar
Onde eu não couber
Já não vou ficar mais pequena
Podem atar meu mundo à perna
Para me ver aos tombos
E apoiar-se nos meus ombros
Que eu sinto-me leve
Leve como uma pena

Dias e dias
Carregando um fardo
Que afinal não era meu
À procura de uma resposta

E a resposta
A resposta
Pelos vistos
A resposta sou eu

Até podem rogar-me pragas
Ou lançar-me às feras
Insistirem em encaixar
Onde eu não couber
Já não vou ficar mais pequena
Podem atar meu mundo à perna
Para me ver aos tombos
E apoiar-se nos meus ombros
Que eu sinto-me leve
Leve como uma pena

Leve, leve
Olha agora sinto-me leve
Leve, leve, leve
Como uma pena
Leve, leve
Olha agora sinto-me leve
Leve, leve
Leve como uma pena

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Também Choro

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Marco Rodrigues - O Tempo

O tempo não espera pela gente mas eu espero por ti
O tempo quer ser indiferente, só eu te quero aqui
Por mais que eu te diga, mesmo que eu consiga
O tempo não espera por mim
O tempo não espera pela gente se não fugirmos daqui
Sei que não vai ser diferente, só por dizer que sim
Querer-te despida, na pele de rendida
No meu tempo, não era assim
Mas por mais que a vida, não cure as feridas
O tempo irá curar por si
Não sou de ferro
Nem tenho armas
Apenas a música para ti
Porque eu também choro
Quando me desarmas
E agora canto o que perdi
Porque houve um tempo em que eu te tinha só para mim
Querer-te despida, na pele de rendida
No meu tempo, não era assim
Mas por mais que a vida, não cure as feridas
O tempo irá curar por si
Não sou de ferro
Nem tenho armas
Apenas a música para ti
Porque eu também choro
Quando me desarmas
E agora canto o que perdi
Porque houve um tempo em que eu te tinha só para mim
Só para mim
Não sou de ferro
Nem tenho armas
Apenas a música para ti
Só espero que o tempo te traga até mim

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Pode ser assim


Se hoje foi uma decepção, amanhã será outro dia.


A.M.A - Amanhã

Tudo volta ao normal depois de fazer sentido Um corpo leve e vazio sem saber Que pode ser assim ficar perto de mim dar as mãos e ver o tempo passar. Sinto que amanhã será outro dia Eu não vou esquecer Sinto que amanhã será outro dia Eu não vou esquecer O espaço que quero ter faz um silencio total, que deixa no frio no ar sem saber, Que pode ser assim ficar perto de mim dar as mãos e ver o tempo passar. Sinto que amanhã será outro dia Eu não vou esquecer.

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Aceitar o passado

Não existe presente sem o passado


Lado Esquerdo - Acreditar 

Quando acordo e vejo em ti A aceitação em estares aqui Sem deixares nada alterar A veres o fim mesmo a chegar Porque quando eu acordo só quero gritar Odeio o mundo em que vivo, não quero aqui estar Sem futuro e sem causa continuamos a andar, A aceitar o passado e o amanhã está-se a aproximar Nunca te vi, não Viver sem ti, não Por quem eu conheci, por quem eu reprovei Juro que não me esqueci, eu não me arrependerei Detesto a tua atitude de esconder e mentir Mesmo que eu tente que mude, és tu quem se fica a rir Nunca te vi, não Viver sem ti, não