quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Faro a Minha Cidade


O Caminho
O que importa se o caminho é difícil, o importante é realizar todos os sonhos.
 
 
Vais Entender
Eu quero contar o que me vai aqui, no coração.
Vou ter de ligar eu sei que não é uma solução.
 
São os sinais de quem quer mais,
Vai entender!
Eu não faço nada só por fazer
 
Assim, que chegar eu vou tratar de pedir-te a mão
Quero-te levar a um lugar tão cheio de emoção.
 
É tão raro ver o mar correr na minha direcção
Eu só quero ter mais a dizer e com razão
 
Assim, que chegar eu vou tratar de pedir-te a mão
Quero-te levar a um lugar tão cheio de emoção
 
São os sinais de quem quer mais
Vais entender!
Eu não faço nada só por fazer
 
É tao raro ver o mar correr na minha direção
Eu só quero ter mais a dizer e com razão
 
São os sinais de quem quer mais
Vais entender!
Eu não digo nada só por dizer

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Conquista

Não se conquista um amor para sempre se for alimentado pontualmente.


Já não canto essa canção

Levaste o meu futuro contigo
Como se eu fosse um passado qualquer
Levaste-me a estrada e o caminho
Onde eu me queria perder

Tivemos o tempo e os segredos
Tivemos o mundo na mão
Desafiamos os medos
Tivemos a mesma canção

E eu levantei-me devagar
E a cada passo fui sentindo o chão
Libertei-me desse abraço
E aprendi a caminhar
E agora já não canto essa canção

Fomos a pele na pele
Feitos em partes iguais
Mas neste quarto em silêncio
Eu já não te espero mais

Deixaste o mundo vazio
Atrás de uma porta fechada
Uma mão cheia de sonhos
Outra mão cheia de nada

E eu levantei-me devagar
E a cada passo fui sentindo o chão
Libertei-me desse abraço
E aprendi a caminhar
E agora já não canto essa canção

E eu levantei-me devagar
E a cada passo fui sentindo o chão
Libertei-me desse abraço
E aprendi a caminhar
E agora já não canto essa canção

E agora
E agora já não canto essa canção
E agora já não canto essa canção

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Voltar Atrás


Caso existisse uma maneira de voltar atrás? Dificilmente aprenderíamos a seguir em frente, como não é possível voltar atrás, o melhor é descobrir o caminho para a frente.

Não Venhas Tarde
"Não venhas tarde!",
Dizes-me tu com carinho,
Sem nunca fazer alarde
Do que me pedes, baixinho
"Não venhas tarde!",
E eu peço a Deus que no fim
Teu coração ainda guarde
Um pouco de amor por mim.


Tu sabes bem
Que eu vou p'ra outra mulher,
Que ela me prende também,
Que eu só faço o que ela quer,
Tu estás sentindo
Que te minto e sou cobarde,
Mas sabes dizer, sorrindo,
"Meu amor, não venhas tarde!"
"Não venhas tarde!",
Dizes-me sem azedume,
Quando o teu coração arde
Na fogueira do ciúme.
"Não venhas tarde!",
Dizes-me tu da janela,
E eu venho sempre mais tarde,
Porque não sei fugir dela


Tu sabes bem,
Que eu vou p'ra outra mulher.
Que ela me prende também,
Que eu só faço o que ela quer.
Sem alegria,
Eu confesso, tenho medo,
Que tu me digas um dia,
"Meu amor, não venhas cedo!"


Por ironia,
Pois nunca sei onde vais,
Que eu chegue cedo algum dia,
E seja tarde demais!

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Rego de Pias/ Alentejo/ Portugal


Certezas Duvidosas
“Uns casam-se para serem felizes, outros divorciam-se para serem felizes.”
 
 
O meu coração
O meu coração é um viajante
Que se entrega num instante
Por ai a onde for

Acha que sabe bem o que eu preciso
Prende-se a qualquer sorriso
Sem motivos de maior

O meu coração é inocente
Pensa que a vida é um mar de rosas
Mas eu que vi espinhos em toda a gente
Afasto essas certezas duvidosas

O meu coração é um bicho muito estranho
Que se esconde e não responde a quem chamar
Alérgico ao exterior vive na toca
Onde se esconde e sufoca por não ver entrar o ar

O meu coração vive trancado
Diz que atirou a chave ao mar
E eu que a procurei por todo o lado
Só me resta assim continuar

Coração triste
Não me arrastes em teu passo
Meu corpo insiste em decidir o que faço
Se eu vir que sim tu diz que não
Eu cá vou bem sem coração
Entre o morrer de amor e o viver nesta prisão

Coração louco
Não me imponhas o teu vicio
Que a pouco e pouco vou cedendo ao sacrifício
É que eu sei bem que se acordares
E procurares por ai
Encontras outro coração para ti

Já encontraste?
Demoras muito ou quê?

O meu coração é uma criança
Ansiosa pela dança de quem lhe estender a mão
Mas este é caprichoso, inclusivo
Analista compulsivo que não chega à conclusão

O meu coração segue as novelas
Jubila com as falas das atrizes

O meu carrega histórias de mazelas
E afasta-se desses finais felizes

Coração triste
Não me arrastes em teu passo
Meu corpo insiste em decidir o que faço
Se eu vir que sim tu diz que não
Eu cá vou bem sem coração
Entre o morrer de amor e o viver nesta prisão

Coração louco
Não me imponhas o teu vicio
Que a pouco e pouco vou cedendo ao sacrifício
É que eu sei bem que se acordares
E procurares por ai
Encontras outro coração para ti

Falei primeiro a bem por ser assunto de respeito
Mas não me deu ouvidos, prosseguiu naquele jeito

Mudei para as ameaças
Tentei que usasse a razão
Mas é palavra estranha pro meu pobre coração

Farta desses maus tratos fiz as malas e parti
E logo te encontrei com o mesmo modo que eu sofri
A mesma frustração
A mesma pose o mesmo olhar
E em teu toque senti no meu corpo outro pulsar

Juntos rimos de tudo
Só choramos nas novelas
Fingimos ser crianças e dançamos como elas
Perdemos noite e dia e entre histórias e canções
Juntamos nomes, gostos e moradas
E quase sem dar por nada
Encontramos corações

Coração triste
Não me arrastes em teu passo
Meu corpo insiste em decidir o que faço
Se eu vir que sim tu diz que não
Eu cá vou bem sem coração
Entre o morrer de amor e o viver nesta prisão

Coração louco
Não me imponhas o teu vicio
Que a pouco e pouco vou cedendo ao sacrifício
É que eu sei bem que se acordares
E procurares por ai
Encontras outro coração para ti
 

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Carriagem/ V.Figueira/ Portugal


Triste é o virar de costas
"A vida é para se viver com felicidade…É mais completa quando partilhada, olhe em frente e beneficie de cada momento."
 
 
Fácil de Entender
Talvez por não saber falar de cor, imaginei
Talvez por não saber o que será melhor, aproximei
Meu corpo é o teu corpo, o desejo entregue a nós
Sei lá eu o que queres dizer
Despedir-me de ti
Adeus um dia voltarei a ser feliz
Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor
Não sei o que é sentir
Se por falar falei, pensei que se falasse
Era fácil de entender
Talvez por não saber falar de cor, imaginei
Triste é o virar de costas, o último adeus
Sabe Deus o que quero dizer
Obrigado por saberes cuidar de mim, tratar de mim
Olhar para mim, escutar quem sou
E se ao menos tudo fosse igual a ti
Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor
Não sei o que é sentir
Se por falar falei, pensei que se falasse
Era fácil de entender
Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor
Não sei o que é sentir
Se por falar falei, pensei que se falasse
Era fácil de entender
É o amor que chega ao fim
Um final assim assim, assim
É mais fácil de entender
Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor
Não sei o que é sentir
Se por falar falei, pensei que se falasse
É mais fácil de entender
Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor
Não sei o que é sentir
Se por falar falei, pensei que se falasse
Era fácil de entender
 

sábado, 19 de outubro de 2013

É possível?


"Quando se perde o equilíbrio do amor, pode significar a conquista de uma vida equilibrada?”
 
 
 
Faz-me Um Sinal
Talvez já tenha sido tarde
para cumprir aquilo que prometi
não foi por falta de vontade
a verdade é que eu nunca percebi
que às vezes as coisas mais pequenas
a que eu nem dava atenção
e as palavras tão doces e amenas
já escondiam a tua solidão
Faz-me um sinal que eu possa ver
de que vieste pra ficar
sei que ainda há muito por fazer
e eu tenho tanto pra te dar
faz-me um sinal ... faz-me um sinal
Nas noites que perdem o sentido
e os dias que passam devagar
à falta do meu porto de abrigo
perdido de barco em alto mar
Faz-me um sinal que eu possa ver
de que vieste pra ficar
sei que ainda há muito por fazer
e eu tenho tanto pra te dar
faz-me um sinal ... faz-me um sinal
 

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Falar Algarvio


Ah món, má que jête? Moce marafade dum raie? U qué dieb? (como perceber os algarvios?)
P’ra m’ir buscar ò mê-dia.
Pedia merrer à fome
Qu’ela nã m’aparcia …
Dé o mê-dia… uma hora,
Três horas sem apracer…
P´ra tã grande demora
Qu’avera d’acontecer…?


Atira'tó mar
Atira'tó mar e diz que t'empurrarem.
Beija-me da boca e chama-me Tarzan

Mo', qué que fazes aqui?
Ma' p'qué que tu me deixaste da mão?
Já tou fart' de pensar em ti.
Tens uma mania qu' até dá dó.

Atira'tó mar e diz que t'empurrarem.
Beija-me da boca e chama-me Tarzan

Mo', tá o mar feito um cão.
Na choc' nem barbigão.
E ê nem sou mau pescador
Mai tu só queres é um dador.

Atira'tó mar e diz que t'empurrarem.
Beija-me da boca e chama-me Tarzan
 

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Verdade que consome

 

 Na vida quando se ganha decepções atrás de decepções, "sente-se a indiferença, ganha-se feridas incuráveis, sente-se a falta do tudo."
 
 
 

Esperança
 
Se quiseres partir amanhã
eu paro o mundo
com facilidade assim
com esta mão
e então descobriremos
o mais profundo fundo que há no mundo
que é no irmos fundo às coisas
que há razão
de verdades consumadas me consomem
de falácias bem montadas me alimentam
mas meu filho mora o reino do futuro
que é mais duro
e não vai ser com palavras
que o contentam
Se a morte lenta te rebenta sob a pele
a cada dia
e se no teu braço apenas sentes a força
de um cansaço organizado
mas manténs na tua fronte a dúvida
e o gosto pelo longe e a maresia
e se sentes no teu peito de criança
a alma de um sonho amordaçado
se quiseres partir amanhã
eu paro o mundo
com facilidade assim
com esta mão
e então descobriremos o mais profundo
fundo que há no mundo
que é no irmos fundo às coisas que há razão

domingo, 13 de outubro de 2013

Que Futuro?


“Como é que uma geração pode sentir a necessidade de um futuro? Quando este ainda está no infinito.”
 

A MINHA GERAÇÃO
A minha geração
acreditou em promessas
engrossou a procissão
foi indo na conversa

aceitou o futuro
como se fosse presente
a cenoura e o burro
qual dos dois vai à frente

a minha geração
deu tudo por uma casa
mistério e padrão
de uma vida hipotecada

encheu-se de rotinas
começou pelo casamento
uma vida preenchida
sem nada por dentro

a minha geração

a minha geração
ainda fuma uns charros
essa espécie de refrão
que acende o passado

transferiu para os filhos
os sonhos adiados
chamou-lhe destino
nos versos de um fado

a minha geração

trocou a felicidade 
por bens de consumo
mas jura e acontece
que quer ir mudar o mundo

jogou à cabra cega
deixou-se apanhar
a vida é uma arena
onde nos querem lixar

a minha geração

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Consciência


Quando temos consciência do nosso próprio valor…Não é qualquer coisa que nos satisfaz e muito menos que nos atinge.   


A Pele Que há Em Mim

Quando o dia entardeceu
E o teu corpo tocou
Num recanto do meu
Uma dança acordou
E o sol apareceu
De gigante ficou
Num instante apagou
O sereno do céu

E a calma a aguardar lugar em mim
O desejo a contar segundo o fim.
Foi num ar que te deu
E o teu canto mudou
E o teu corpo no meu
Uma trança arrancou
E o sangue arrefeceu
E o meu pé aterrou
Minha voz sussurrou
O meu sonho morreu

Dá-me o mar, o meu rio, minha calçada.
Dá-me o quarto vazio da minha casa
Vou deixar-te no fio da tua fala.
Sobre a pele que há em mim
Tu não sabes nada.

Quando o amor se acabou
E o meu corpo esqueceu
O caminho onde andou
Nos recantos do teu
E o luar se apagou
E a noite emudeceu
O frio fundo do céu
Foi descendo e ficou.

Mas a mágoa não mora mais em mim
Já passou, desgastei
Para lá do fim
É preciso partir
É o preço do amor
Para voltar a viver
Já nem sinto o sabor
A suor e pavor
Do teu colo a ferver
Do teu sangue de flor
Já não quero saber.

Dá-me o mar, o meu rio, a minha estrada.
O meu barco vazio na madrugada
Vou deixar-te no frio da tua fala.
Na vertigem da voz
Quando enfim se cala.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Janela Aberta


Deixe a janela aberta para entrar a felicidade, nunca deixe a janela entreaberta… podem entrar muitas inverdades, insensatez e ar poluído.

 
Amanhã é Sempre Longe Demais

P' la janela, mal fechada
Entra já a luz do dia
Morre a sombra, desejada
Numa esperança fugi um dia

Foi uma, noite sem sono
entre saliva e suor
com um travo, de abandono
e gosto a outro sabor

Dizes-me até amanhã
que tem de ser, que te vais
só que amanhã, sabes bem
é sempre longe demais
acendo mais um cigarro
invento mil ideais
só que amanhã sei-o bem
é sempre longe demais

P' la janela mal fechada
Chega a hora do cansaço
Vai-se o tempo desfiando
em anéis de fumo baço

Dizes-me até amanhã
que tem de ser, que te vais
só que amanhã, sabes bem
é sempre longe demais
acendo mais um cigarro
invento mil ideais
só que amanhã sei-o bem
é sempre longe demais
 

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Cais Palafítico da Carrasqueira - Portugal

   

Perto do cimo
Só porque as coisas se tornam mais difíceis, não abdique do que realmente deseja.


Caso Fundo
As vezes eu
Não faço sentido
Ando meio perdido
Sem saber o que fazer
Procuro então
Um novo caminho
Mais perto do cimo
Da minha razão
Parto em busca das palavras, das ideias e paisagens
Que acalmam o coração
Quando o vento me agasalha
Quando o meu barco encalha
Fico mais perto do céu
Um caso fundo
Um vagabundo por prazer
Quero dar a volta ao mundo
E viver para aprender
Um caso fundo
Onde me encontro pra escrever
quando o tempo me alucina e faz sofrer
quando o tempo me alucina e faz sofrer


As vezes eu invento um motivo
Para estar sozinho
Como eu quero ser
Encontro assim
Uma fantasia
Na minha poesia
Dentro do meu ser
E tão bom olhar
Sentir
Quando o sol me faz sorrir
Quando o meu corpo se entrega
Quando o ar que eu respiro
Me arranca breve suspiro
Fico mais perto do céu
Um caso fundo
Um vagabundo por prazer
Quero dar a volta ao mundo
E viver para aprender
Um caso fundo


Onde me encontro pra escrever
Quando o tempo me alucina e faz sofrer
Quando o tempo me alucina e faz sofrer

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Momentos Passados


O tempo passa sem nunca esquecer certos momentos passados na minha vida, se fosse possível parar no tempo? Pararia em todos os momentos nesta rua.


Todas as ruas do amor
Se sou tinta, Tu és tela
Se sou chuva, És aguarela
Se sou sal, És branca areia
Se sou mar, És maré cheia
Se sou céu, És nuvem nele
Se sou estrela, És de encantar
Se sou noite, És luz para ela
Se sou dia, És o luar


Sou a voz do coração
Numa carta aberta ao mundo
Sou o espelho d'emoção
Do teu olhar profundo
Sou um todo num instante
Corpo dado em jeito amante
Sou o tempo que não passa
Quando a saudade me abraça

Beija o mar, o vento e a lua
Sou um sol em neve nua
Em todas as ruas do amor
Serás meu e eu serei tua

Beija o mar, o vento e a lua
Sou um sol em neve nua
Em todas as ruas do amor
Serás meu e eu serei tua

Se sou tinta, Tu és tela
Se sou chuva, És aguarela
Se sou sal, És branca areia
Se sou mar, És maré cheia
Se sou céu, És nuvem nele
Se sou estrela, És de encantar
Se sou noite, És luz para ela
Se sou dia, És o luar

Beija o mar, o vento e a lua
Sou um sol em neve nua
Em todas as ruas do amor
Serás meu e eu serei tua

Beija o mar, o vento e a lua
Sou um sol em neve nua
Em todas as ruas do amor
Serás meu e eu serei tua

Beija o mar, o vento e a lua
Sou um sol em neve nua
Em todas as ruas do amor
Serás meu e eu serei tua
Serás meu e eu serei tua
Serás meu e eu serei tua

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Horizonte da Esperança


Para quem precisa preencher o seu vazio e mudar a sua história, é sempre possível abrir um novo horizonte para conquistar a felicidade.
 
Azul do Céu
O azul do céu, linha do horizonte,
Fina e definida, como o limite do teu olhar...
Um lugar ideal, como um sinal do teu amor,
O azul do céu, onde sei que nunca vou chegar...
Ai! como acredito!
Que os teus olhos são infinito, onde me posso perder e
Encontrar...
Ai! como acredito!
Que o teu mundo é infinito, um azul impossível de
Alcançar...
Farrapos de nuvens, que pairam devagar,
Brincam no horizonte, indiferentes a qualquer
Sonhar...
São como a noite, que cai no teu olhar,
O azul do céu, onde sei que nunca vou chegar...
Ai! como acredito!
Que os teus olhos são infinito, onde me posso perder e
Encontrar...
Ai! como acredito!
Que o teu mundo é infinito, um azul impossível de
Alcançar...